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0358 - A Revelação do Coração do Pai

 

0358 - A Revelação do Coração do Pai

 


É fácil falar sobre PAI na Bíblia, por que Deus é Pai. Não existe uma mãe nos céus, mas um Pai. Não falo isso, menosprezando a mãe, jamais. Falo para enfatizar a importância de um pai para seus filhos. Se olharmos para o mundo, a maioria das disfunções na família ocorrem com os pais e não com as mães, o que gera uma referência muito ruim da paternidade na terra e, consequentemente, no entendimento da paternidade divina. Certamente isso é obra do maligno!

Ambos pai e mãe devem manifestar o coração de Deus como Pai. Nos céus não há “guerra de sexos”, somos todos iguais, como filhos amados do Pai. Tomos somos um em Jesus e Sua vida deve governar a nossa.

Deus é a pessoa mais mal compreendida na terra. Devemos conhecê-lo pela Palavra e crermos que Ele é tudo o que a Palavra diz. A Palavra define, explica e expressa Deus. Sem a Palavra Deus não seria revelado para nós, Ele ficaria oculto.

Cristo é a Palavra encarnada, que se fez gente. Ele veio revelar a Deus.

No Velho Testamento, primeiramente Deus se revelou como Elohim, o Deus criador. Depois ele se revelou a Abraão como El Shadday, o Deus todo suficiente. Mais tarde ele se revelou a Moisés como Jeovah, o Grande Eu Sou. Todos esses nomes poderosos de Deus não o revelam em plenitude. Jesus, sim, veio revelar o novo nome de Deus a nós. E o nome que ele nos revelou foi Pai.

Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Jo 17:6.

Não importa que posição de influência seu pai ocupe no mundo, para você ele sempre será seu pai. O nosso Deus é realmente tudo o que foi revelado no Velho Testamento, mas para nós ele é o nosso paizinho.

Há poder nesse nome. Há proteção nesse nome. Todos os atributos de Deus estão presentes nesse nome.

Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Jo. 17:11-12

Você não encontrará nos evangelhos nenhuma menção dos discípulos ficando doentes, oprimidos ou necessitados de alguma coisa material. Como o Senhor Jesus protegeu seus discípulos? Ele os protegeu no nome do PAI. O Senhor os ensinou a se relacionar com Deus com base nesse nome. Em todo o tempo nos evangelhos o Senhor se refere a Deus como Pai.

Infelizmente os religiosos têm transformado até mesmo o nome Pai num título frio e distante, mas não é esse o propósito de Deus. O Pai quer se relacionar conosco de forma terna e amorosa.

Uma pesquisa publicada na BBC a respeito de crimes de adolescentes diz que entre os adolescentes que cometem crimes 60% abandonaram a escola, 70% eram adolescentes que estavam nas drogas, mas impressionantes 85% dos adolescentes que cometem crimes cresceram sem a figura do pai, vieram de famílias destruídas. O inimigo procura destruir a posição e a imagem do pai na vida das pessoas para que não se relacionem com Deus de forma apropriada. Evidentemente a maioria das pessoas não se tornará um criminoso, mas vivemos numa geração onde mais da metade das crianças vai crescer numa família destruída, com pais ausentes. Se esse foi ou é seu caso, não se desespere, Deus é Seu Pai e o ama profundamente.

 

ABA PAI

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Rm. 8:15

Na velha aliança as pessoas viviam debaixo de escravidão e medo de Deus. Hoje não precisamos mais viver assim porque fomos feitos filhos. Pelo Espírito nós clamamos “Aba Pai”. O Espírito fez questão de deixar essa expressão em hebraico para que não houvesse dúvida. Aba é a forma como as criancinhas se dirigem a seus pais ainda hoje em Israel. Sua melhor tradução seria “paizinho”. É uma forma íntima e amorosa de se relacionar com o seu pai.

A menos que você seja capaz de chamar a Deus de paizinho você ainda está debaixo do espírito de escravidão e do medo. A expressão “outra vez” se refere a lei do Velho Testamento. Naquele tempo as pessoas se relacionavam com Deus debaixo do medo próprio de um escravo.

Meus filhos quando pequenos não tinham de saber como falar comigo ou conhecer a minha vontade. Tudo o que eles tinham de fazer era gritar por papai no meio da noite. Eles não precisavam clamar: “oh aquele que habita no quarto ao lado, venha ajudar-me!” Não. Bastava apenas gritar por papai.

Tire da sua mente a imagem de um Deus distante a quem você precisa convencer e persuadir a vir ajudá-lo. Isso é um engano maligno. Tudo o que você precisa fazer é clamar por papai.

 

COMO É O CORAÇÃO DE NOSSO PAI

Em Lucas 15:11-32 temos a história conhecida como parábola do filho pródigo, mas a parábola na verdade é a respeito do pai. O alvo do Senhor ali é nos revelar o coração de nosso pai.

Nessa parábola, o pai divide a herança com seus dois filhos (15:12). O fato do filho mais novo pedir a herança com o pai ainda vivo é uma forma de desejar a morte do pai. Mesmo assim o pai graciosamente dividiu com eles a herança.

Na cultura judaica o filho mais velho tinha direito a 66% da herança, uma porção dobrada em relação ao irmão mais novo. Mesmo tendo uma herança tão grande o filho mais velho nunca desfrutou dela.

O mais novo saiu pelo mundo e gastou todo o seu dinheiro em orgias e bebedices. Quando não tinha mais dinheiro os seus amigos o abandonaram e ele se tornou um cuidador de porcos, a profissão mais indigna para um judeu.

Num dia ele caiu em si e disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai” (15:17-20).

Em nenhum momento ele se importou por ter partido o coração do seu pai. Em hora alguma ele se preocupou com o pai, mas apenas consigo mesmo. Ele voltou porque tinha fome. A barriga o levou de volta para casa.

Mesmo assim o pai ansiava pelo filho perdido. E nesse momento temos o retrato do nosso Pai. O mundo está clamando pelo amor do nosso Pai.

Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou....

 

Quem supostamente poderia estar irado e desapontado era o pai, mas em vez disso ele estava cheio de compaixão e perdão. No entanto o irmão mais velho ficou irado de fora da festa. Ele vivera toda a sua vida tentando merecer o amor do pai, mas tudo já era dele, contudo ele nunca desfrutou de nada. Nunca saiu da casa do pai, mas ainda assim não conhecia o amor do seu pai. Não olhe para a sua performance, olhe para a graça do Pai. O pai, porém, estava cheio de alegria pela volta do filho.

Conta-se que Alexandre o Grande certa vez foi abordado por um mendigo pedindo esmolas. Imediatamente ele lhe atirou duas moedas de ouro. O seu escudeiro vendo aquilo lhe questionou: “por que dar duas moedas de ouro se duas moedas comuns satisfariam a necessidade do mendigo? Alexandre então respondeu: “duas moedas comuns são apropriadas para a necessidade do mendigo, mas duas moedas de ouro são apropriadas para a grandeza de Alexandre.”

Deus não nos prometeu suprir-nos de acordo com a nossa necessidade, mas ele prometeu nos suprir de acordo com a sua riqueza em glória (Fp. 4:19).

Deus não nos perdoa de acordo com os limites de nosso arrependimento ou confissão, mas ele nos perdoa de acordo com a riqueza de sua graça (Ef. 1:7).

 

O PAI SE COMPADECEU

 

Jesus disse que quando seu pai o avistou, compadecido dele, correu, o abraçou, e beijou (15:20). A primeira coisa que o Senhor diz é que o pai se compadeceu.

O pai estava sempre olhando no horizonte esperando por seu filho. Naquele tempo mesmo as pessoas ricas viviam juntas nos vilarejos por uma questão de segurança. Assim, todo o vilarejo via o pai com os olhos fixos no horizonte esperando pelo seu filho. Eles certamente se compadeciam do homem, mas amaldiçoavam o filho ingrato.

Esse pai foi completamente rejeitado e se tornou objeto de ridículo por causa do filho. Esse pai perdeu uma grande quantidade de dinheiro por causa do filho, mesmo assim o seu coração estava cheio de compaixão. O Senhor está aqui nos dizendo como é o coração de Deus. Ele não está cheio de ira e condenação, mas está pleno de compaixão.

Nunca devemos pensar que apenas os pródigos precisam provar do amor do pai. Mesmo aqueles que nunca saíram de casa precisam descobrir esse amor. Muitos crentes nunca tiveram uma experiência profunda com o amor do pai.

Esta parábola deveria ser chamada da parábola do pai pródigo, pois ele não se importou com os seus bens, mas estava disposto a dar tudo novamente para o seu filho, mesmo que ele nada merecesse. Nosso pai é extravagante em sua generosidade.

 

O PAI CORREU

 

A segunda coisa que o Pai fez foi correr. No grego tem mais de uma palavra para correr. Uma palavra fala da corrida lenta e constante, enquanto a outra fala de uma largada explosiva. Qual das duas você acha que Jesus usou aqui? Foi uma explosão em direção ao filho. Ele correu no ritmo do seu próprio coração cheio de amor.

O pai viu o filho vindo ainda longe e então correu em sua direção. Naqueles dias pessoas idosas não corriam pois era considerado indigno, mas o pai ergueu sua roupa e correu em direção ao seu filho. Ele renunciou a sua glória como pai.

Esse é o único lugar na Bíblia que se diz que Deus correu. Quando fazemos menção de nos voltarmos para ele o pai imediatamente corre em nossa direção.

Nas olimpíadas de Barcelona em 1992 na competição dos 400 metros rasos um atleta estava correndo então subitamente ele caiu, mas continuou tentando chegar até a linha de chegada mesmo mancando com muita dor. Imediatamente um homem saltou da arquibancada e correu em sua direção. Os seguranças tentaram segurá-lo, mas ele se desvencilhou deles, colocou o braço do jovem sobre os seus ombros e o levou até a linha de chegada. Aquele homem era o seu pai. Vendo isso a arquibancada esqueceu do vencedor da corrida e explodiu num aplauso grandioso. Foi o maior aplauso naqueles jogos. Há poder quando o pai sustenta o seu filho.

O PAI O ABRAÇOU

 

A terceira coisa que o pai fez foi abraçar seu filho. É preciso lembrar que seu filho ainda estava fedendo a porcos. Mas isso não o impediu de envolver seu filho.

Existe um famoso psicólogo chamado René Spitz. Depois da segunda guerra mundial ele relata suas observações em crianças nos orfanatos. Depois da guerra havia milhares e milhares de órfãos em toda a Europa. Eles tinham como alimentar essas crianças, mas não tinham pessoas suficientes para cuidar delas. Durante três anos ele observou as consequências da falta de contato físico nas crianças de um desses orfanatos. Nele havia 97 crianças entre três meses e três anos de idade. O relato de suas observações é chocante. Ele diz que depois do primeiro mês muitas delas não comiam, não conseguiam dormir e algumas ficavam com o olhar fixo na parede. Depois de cinco meses muitas crianças choravam incontrolavelmente e quando alguém tentava pegá-las no colo elas gritavam de medo. No final de um ano um terço daquelas crianças tinham morrido. Eles não morreram porque não havia comida para elas, mas por absoluta falta de contato físico como abraços e beijos.

Essa história é bem triste, mas ela mostra a necessidade do homem do abraço do pai. Essa não é apenas uma necessidade natural, mas espiritual.

Um pastor conta que sua filha entrou num estado grave de anorexia na adolescência. Ela estava morrendo de desnutrição. Num dia ele orou a Deus desesperadamente por sua filha e então sentiu um forte impulso para abraçá-la. Ela se debateu no começo, mas ele a abraçou com força. Depois de alguns minutos ela começou a chorar convulsivamente e ele apenas repetia que a amava. Ela chorou por horas, mas depois disso ela passou a comer e foi totalmente curada.

Hoje o Pai corre em sua direção cheio de compaixão para envolvê-lo num abraço amoroso.

Como Deus nos abraça hoje? Por meio do Espírito Santo. Em Atos lemos que Pedro ainda falava quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra (At 10:44). A palavra cair em grego é “epipipto” e é exatamente a mesma palavra traduzida como abraçar aqui em Lucas 15:20. Isso significa que o Espírito os abraçou quando os encheu.

No abraço do Pai, todo veneno do diabo é removido.

No abraço do Pai, o seu perfume tira de nós o odor dos porcos.

No abraço do Pai, somos curados e restaurados.

No abraço do Pai, sentimos segurança e fé para desfrutarmos de nossa herança novamente.

 

O PAI O BEIJOU

 

Mas isso não é tudo. O texto diz que o pai também o beijou. O interessante é que a palavra grega usada aqui não significa um simples beijo, mas significa beijar muitas vezes, repetidamente de forma terna e afetuosa. Lembre-se que o garoto ainda cheirava a chiqueiro de porcos, mas isso não impediu o pai de beijá-lo muitas vezes. Esse é o nosso Pai. Essa parábola é para nos revelar o Pai.

Há um pastor americano muito conhecido chamado Joe Bailey. Ele conta que na época do hippies seu filho se rebelou, deixou a família, a igreja e resolveu se juntar a eles com os cabelos longos e usando drogas. Num dia seu pai estava procurando por ele e então numa noite o encontrou dormindo com muitas outras pessoas num galpão. O pai entrou com cuidado, se desviou das pessoas dormindo, se inclinou e o beijou. Não muito depois disso o garoto se converteu, recebeu a Cristo e se tornou um grande líder. Depois ele testemunhou ao seu pai: “você sabe o dia que a minha vida mudou? Foi naquela noite em que você foi a aquele galpão e me beijou. Você pensou que eu estava dormindo, mas eu estava acordado. Naquele instante eu pensei que se meu pai pode me amar tanto assim, quanto mais meu pai celestial.”

Você nunca saberá o quanto o pai lhe ama até entender o quanto o Pai ama a Jesus pois ele resolveu entregar a Jesus para ter você. Esse é o Pai que correu explosivamente para abraçá-lo e dizer que o ama. Aquele que o cobriu de beijos quando você ainda estava sujo pelo pecado. O Pai não exigiu que o filho provasse que estava arrependido, mas o perdoou instantaneamente e completamente.

Nós nem falamos da melhor roupa, do anel, das sandálias nos pés, do novilho cevado e da festa. Hoje vamos falar apenas desse amor que nos enche e nos transforma. Você já não está sozinho. Você chegou em casa e o Pai está aqui para festejar a sua chegada.

Amém.

 

 

 

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