0266 - A Voz do Sangue de Cristo

 


0266 - A Voz do Sangue de Cristo

 

 

Gênesis 4:10  E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.

 

Esta é a primeira menção da palavra sangue na Bíblia. Segundo o princípio da primeira menção, quando algo é mencionado pela primeira vez, Deus quer que aprendamos algo. Descobrimos que o sangue tem uma voz, o sangue fala. Embora o sangue é visto pela ciência como algo físico, espiritualmente ele tem fala.

 

A palavra de Deus diz que o sangue fala. Isso não é algo surpreendente? Hebreus 12 diz que o sangue de Jesus fala e que o sangue de Abel também fala. 

 

Hb. 12:24 E a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala [está falando] coisas superiores ao que fala o próprio Abel. 

25  Tende cuidado, não recuseis [rejeitar] ao que fala [está falando]. Pois, se não escaparam [fugir]  aqueles que recusaram ouvir [rejeitar] quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,

 

Note que o sangue de Jesus fala coisas superiores ao que fala o sangue de Abel. E somos chamados à atenção para não recusar o que ele está dizendo. 

 

O que fala o sangue de Abel?

 

Abel foi um mártir e o sangue dele fala por vingança contra a injustiça. Em Apocalipse 6.9,10 lemos:


Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. 10  Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?

 

Clamar por justiça não é ruim, não é errado, mais diz a bíblia que o sangue de Jesus fala coisas superiores. 

 

O que o sangue de Jesus está falando? 

 

Lá na cruz, quando o seu sangue foi derramando, quando lhe colocaram a coroa de espinhos, o açoitaram e colocaram os cravos nas mãos e nos pés, o que Jesus falou? “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc. 23:34). O sangue de Jesus está falando de perdão, misericórdia e graça.

 

Mateus 26:28  Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.

 

A Nova Aliança é sobre isso, o perdão dos pecados. Muitos acham que isso é algo muito básico na fé, mas é um erro. Muitos irmãos acham que o perdão dos pecados é um assunto muito banal e trivial. Pensam que é algo para novo convertido. Mas isso é um engano do diabo na mente. O inimigo quer enganá-lo para mantê-lo no cativeiro.

 

Quando as pessoas não creem no perdão dos pecados elas se colocam num terreno abalável. E se elas são abaladas elas vivem constantemente inseguras. Elas temem quando a tribulação vem porque não têm certeza de que todos os seus pecados são perdoados. Mas quando você tem uma consciência clara que é totalmente perdoado, então você não é abalado diante das circunstâncias. Depois de ouvir o sangue você sabe que pode orar a Deus em nome de Jesus, porque não tem nada que pode impedir você de ter comunhão com Deus. O perdão dos pecados é o centro do evangelho.

 

Não podemos recusar ouvir a voz que fala coisas superiores. Porque se recusarmos ouvir essa voz estaremos num terreno movediço e abalável. Quando você sabe que não há mais pecado entre você e Deus você tem um terreno sólido para embasar a sua fé. Sua fé se torna inabalável.

 

Precisamos ter clareza que a Nova Aliança é sobre o perdão dos pecados. O Senhor nos mandou celebrar a ceia para nos lembrarmos dele e da nova Aliança, mas o que vemos são pessoas se lembrando do pecado. E quanto mais se lembram do pecado, mais abalados se sentem.

Muitos acreditam que o perdão dos pecados é apenas a porta e que depois de entrar pela porta eles devem aprender coisas mais elevadas e profundas. O problema é que não existe nada maior que o perdão dos pecados. Não importa o nível de maturidade que alcancemos nós sempre precisaremos nos lembrar do perdão dos pecados.

 

 

O Perdão dos pecados gera fé

 

O perdão dos pecados não é somente o começo, mas é a fundação e a fonte, ou seja, a origem de todas as bênçãos. 

Jesus mandou que seus discípulos fossem pelo mundo pregando arrependimento para remissão de pecados. Quando as pessoas crêem que seus pecados são perdoados elas ganham fé para serem curadas, libertas, restauradas, enriquecidas e tudo o mais que precisarem. Essa é a fonte da nossa fé, o perdão dos pecados.

O evangelho de Marcos nos conta que numa certa ocasião Jesus estava numa casa em Cafarnaum e um grupo de amigos decidiram levar um paralítico para ser curado por Jesus. Mas quando eles chegaram na casa não podiam entrar por causa da grande aglomeração de pessoas ali para ouvi-lo. Eles então tiveram uma ideia: decidiram puxar o paralítico até o telhado, quebrar a laje e descer o paralítico diante de Jesus. Quando Jesus viu o para lítico descendo por cordas diante dele disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc. 2:5).

Não era exatamente aqui que o paralítico esperava ouvir naquele dia. Ele queria ser curado. Então porque o Senhor resolveu perdoar os seus pecados antes de curá-lo? Eu creio que a resposta está na maldição da lei.

 

Deuteronômio 28 diz que “se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos..., então virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos” (Dt. 28:1-2). A bênção era resultado da obediência.

 

Mas se não ouvissem a voz de Deus então uma longa lista de maldições os alcançaria. As maldições podiam ser resumidas em pobreza, doença e morte.

Aquele paralítico estava experimentando a maldição da lei. Ele estava enfermo e por causa dessa enfermidade ele tinha que mendigar. Doença e miséria era o sinal de que ele era muito pecador para ser tão amaldiçoado. Esse certamente era o seu pensamento.

 

Mas no momento em que Jesus disse que os seus pecados estavam perdoados ele entendeu que não precisava mais estar debaixo de maldição. Se ele não tinha pecado ele então poderia desfrutar da bênção.

 

Jesus percebeu que os fariseus pensavam com eles mesmos: “Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados— disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mc. 2:8-11)

 

A lógica de Jesus era bem simples. A maldição veio por causa do pecado. Se os pecados dele não estiverem perdoados, então ele não poderá andar, mas se o paralítico foi realmente perdoado eu vou mandá-lo andar e ele terá de andar pois já não há maldição do pecado na vida dele. Portanto a prova de que o paralítico estava mesmo perdoado foi a cura instantânea.

 

Aquele homem teve fé para ser curado, porque primeiro ele creu que não tinha mais pecado. O perdão dos pecados foi o que lhe trouxe fé. O mesmo princípio se aplica hoje. Enquanto pensamos que ainda temos pecado diante de Deus não temos fé para receber coisa alguma. Enquanto achamos que o nosso pecado não foi perdoado não temos fé para pedir grandes coisas. Mas no momento em que cremos no perdão a fé e a ousadia invadem o nosso coração.

 

O perdão dos pecados sempre vai gerar fé em nós. Nunca pense que se trata de um assunto pequeno, trata-se antes do ponto mais importante da Nova Aliança. 

O que você deve pregar? Qual é a mensagem vai transformar o mundo? Seria a visão de células ? O discipulado? A mensagem que vai mudar o mundo é aquela que o Senhor mandou os discípulos pregarem:

 

Em que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Lc. 24:47

 

Essas são as boas novas. Os nossos pecados já foram perdoados. Jesus já levou todos eles na cruz. Se você crer que é perdoado você também vai ser curado, liberto, santificado, vai receber toda sorte de bênção.

 

O Perdão Dos Pecados Gera Mais Amor

 

Mas não é apenas a nossa fé que depende do perdão dos pecados. O Senhor Jesus também disse que aquele que é mais perdoado esse ama mais. Nosso amor ao Senhor depende também do quanto entendemos que fomos perdoados.

Em Lucas 7:36-50 tal afirmação de Jesus:

 

36 Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa.

37  E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;

38  e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento.

39  Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.

40  Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre.

41  Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta.

42  Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?

43  Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem.

44  E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.

45  Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés.

46  Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés.

47  Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.

48  Então, disse à mulher: Perdoados são os teus pecados.

49  Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados?

50  Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

 

Jesus está dizendo aqui que o seu amor depende do quanto você foi perdoado. Todos nós fomos muito perdoados, o problema é que alguns não tem consciência do tamanho do perdão que receberam. O Senhor Jesus disse que aquele que é muito perdoado esse ama mais.

Simão, o fariseu, pensava que não tinha pecado, por isso tratava Jesus de forma indiferente, mas aquela mulher era pecadora, na verdade Jesus disse que ela tinha muito pecado, mas ela sabia que estava perdoada. Ela já tinha sido perdoada pelo Senhor. Ela não estava ali para ser perdoada, mas porque tinha sido perdoada. Não sabemos quem era ela, podia ser Maria Madalena ou a mulher pega em adultério em João 8, mas o fato é que ela amou o Senhor porque tinha provado o perdão. E naquele dia ela estava ali para adorar o Senhor.

Na sua adoração ela não tinha limites para o Senhor. Ela comprou um vaso de alabastro cheio de perfume. Nós sabemos que um vaso desse custava trezentos denários. Um denário era o salário de um dia de um trabalhador, portanto trezentos era o salário de quase um ano de trabalho. Mas ela não achou demais aquele investimento porque ela foi muito perdoada. Ela lavou os pés do Senhor com a suas lágrimas e os enxugou com o próprio cabelo. Aquele que é muito perdoado torna-se extravagante em sua relação com o Senhor.

Por outro lado, Jesus disse que Simão não lhe deu nem água para lavar os pés quando chegou ali, o que era parte da etiqueta em Israel. Sempre que chegava um visitante o anfitrião lhe dava água para lavar os pés e as mãos. Simão não fez isso e nem recebeu a Jesus com um beijo que também era usual em Israel. Mas a mulher não se cansava de fazer muito mais.

A explicação de Jesus para aquilo era muito simples, ela foi muito perdoada e quem é muito perdoado esse ama mais, tem mais compromisso.

 

O seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão. Quem é muito perdoado não fica discutindo a respeito de dízimo, porque ela ama tanto que não coloca limites em sua relação com o Senhor. 

 

Aquele que não tem consciência do quanto foi perdoado acha tudo difícil demais, a igreja cobra muito, o culto sempre passa da hora. Mas aquele que é muito perdoado não e importa de servir. Ele quer encontrar mais ocasiões para expressão seu amor e gratidão. Para ele a igreja nunca pede demais, porque ele sempre está indo além.

 

Quem acha que não pecou muito também não está disposto a servir muito, afinal não precisou de tanto perdão. Não está disposto a liderar muito, não está disposto a contribuir porque tudo é visto como um exagero. O fariseu não tinha noção do seu pecado por isso não valorizava o perdão. Infelizmente há muitos assim em nosso meio.

 

Não adianta esperar compromisso de gente que nem sabe que foi perdoada. Gente que nunca viu o próprio pecado.  Se você soubesse o tamanho do seu pecado você ira valorizar o tamanho do amor que foi manifestado em você.

Quem foi muito perdoado não tem receio de falar das boas novas do perdão. Para ele evangelizar não é um fardo. Ele quer que outros sejam abençoados como ele foi.

Depois de muitos anos na vida da igreja, com o tempo nós nos esquecemos de quem nós éramos, de onde estávamos. Esquecemo-nos do preço que foi pago e do perdão que nos foi concedido. Mas é esse perdão que gera compromisso e amor. Sem a percepção do perdão fazemos tudo por causa de uma obrigação religiosa.

 

O perdão dos pecados nos enche do Espírito

 

Mas é importante ainda ressaltar que a maior bênção de todas, o Espírito Santo, nos é concedida quando cremos que nossos pecados são perdoados. O momento em que o Espírito veio sobre Cornélio foi justamente quando Pedro falou da remissão dos pecados.

Por que existem irmãos que são vazios apesar de terem a sua disposição todo manjar do céu e poderem se encher do vinho do espírito cotidianamente? 

 

Por que ainda há irmãos que são secos? Não possuem vida fluindo. Sabemos que são filhos, que são salvos, mas não são cheio do Espírito. Existe uma relação entre o perdão dos pecados e o enchimento do Espírito.

 

A Bíblia diz que havia um homem chamado Cornélio. Ele era um prosélito sincero que queria servir a Deus com orações e esmolas. Num dia um anjo apareceu para ele e lhe disse: “Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus. Agora, envia mensageiros a Jope e manda chamar Simão, que tem por sobrenome Pedro” (At. 10:4-5).

 

Veja que o anjo não pregou para ele, antes mandou que buscasse a Pedro. Anjos não podem pregar as boas novas do perdão porque nunca foram perdoados. Somente aqueles que experimentaram a graça do perdão podem testemunhar aos outros.

Pedro então veio, entrou na casa dele, e começou a expor o evangelho para toda a sua família.

Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados. Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. At. 10:43-44

 

Observe o momento em que o Espírito Santo foi derramado sobre eles, foi justamente quando Pedro falou que em Cristo nossos pecados são perdoados. Quando entenderam que não tinham mais pecado imediatamente o Espírito caiu sobre eles e foram cheios.

 

O Espírito só pode entrar na casa que foi lavada pelo sangue. No momento em que foi lavada o Espírito entrou. Sabe por que muitos não são mais cheios? Porque não tem consciência de perdão. Ainda pensam que o pecado os está separando de Deus. Mas no momento em que entendem que pelo sangue todos os nossos pecados são removidos podem ser imediatamente cheios.

Essa é a base na qual você pode se firmar para nunca mais ser abalado. Você foi perdoado. Não há mais dívida. O favor de Deus o alcançou.


O Sangue fala de sua Eterna Redenção – Uma completa consagração a Deus

 

No qual  (nEle) temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,. Ef. 1:7

 

A palavra redenção significa “uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate”. Literalmente o sangue precioso de Jesus foi o preço pago por Deus para obter você de volta.

Redenção significa que você tem um DONO. Você pertence a Deus. Sempre que você decide algo fora da vontade de seu Dono, você está em desobediência a Ele.

1 Coríntios 6:20  Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.

Hebreus 9:12  não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.

Tal redenção é eterna, logo ela nunca acabará. Uma vez que o sangue de Jesus 

Qual o valor de uma vida?

Qual é o seu valor? Quanto vale sua vida? 

Qual o valor do sangue de Jesus? 

O preço do sangue corresponde ao seu valor! Vou repetir: o preço do sangue é o preço do seu valor. Se o sangue de Jesus é inestimável, então você tem valor inestimável para Deus, porque esse foi o preço pago pela sua redenção.

Se você é tão valioso, você acha que Deus deixaria você jogado neste mundo tenebroso? Você acha que ele abandonaria você? Você acha que Ele deixaria o inimigo vencer você? Absolutamente não. 

Você é filho amado, comprado pelo sangue e perdoado de todos os seus pecados.

Há poder no comer

Adão e Eva ao comerem de um simples fruto, levaram toda a humanidade à morte. Esta morte inclui a enfermidade, fraqueza e pobreza.

Comer tem grande significado espiritual. 

Jesus está aguardando o dia em que comerá novamente conosco. Deus resolveu colocar no simples ato de comer um pedaço de pão, a cura para nossos corpos. 

Em João 6.51, Jesus diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”. 

É sua carne que ele dá para vida do mundo. Sua carne é seu corpo.

Phago e Trogo

Neste capítulo de João 6, Jesus no meio do discurso com os judeus, troca a palavra grega “comer” (phago) (que significa uma refeição, num sentido geral) para “trogo” ( que significa mastigar, triturar). Mostrando que Ele se referia ao PÃO da Santa Ceia, como Seu Corpo.

Lendo desde o verso 53 temos:

53  Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes  [phago] a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos.

Então Jesus troca a palavra:

54  Quem comer [trogo] a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55  Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.

56  Quem comer [trogo]  a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.

56  Quem comer [trogo] a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.

Quem mastigar a minha carne e beber o meu sangue permanece (é ter comunhão, manifestação). Não se trata de um sentido espiritual como a primeira palavra “phago”, mas algo físico.

Jesus usou duas palavras para mostrar propósitos diferentes. Compreende? Há um poder em como recebemos a Ceia do Senhor.

No verso 57:

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta [trogo] por mim viverá.

Vivemos pela vida de Cristo, ao COMERMOS a Ceia do Senhor.

Não apenas uma vez, mas continuamente...

Jesus repete várias vezes: “quem comer e beber...”. Não apenas uma vez, mas continuamente. O verbo está no presente contínuo, trata-se de uma ação constante.

Pv 4.20 Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. 21  Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. 22  Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.

Momento da ceia

Tome o pão e diga: obrigado Jesus este é o teu corpo dado por mim e minha casa. Reconheço que teu corpo foi ferido na cruz para me abençoar com a cura física. Esta cura é para mim e minha casa. Eu creio que por tuas feridas eu fui curado e desfruto de saúde e longevidade, amém. (Mastigue o pão).

Tome o cálice e diga: obrigado Jesus, este cálice é a nova aliança no teu sangue. O teu sangue me purificou de todos os meus pecados, me justificou e santificou. Sou a Justiça de Deus em ti. Obrigado porque agora não há condenação e culpa, mas estou em paz contigo. Posso participar plenamente da tua herança, por tua justiça. Eu te louvo e agradeço pela vida eterna e por ser mais que vencedor em Ti, amém. (Beba o vinho).


Comentários